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Resumo
O artigo propõe uma análise do romance O livro de Alda (1895) do escritor português
Abel Botelho a partir do conceito de degenerescência assim como foi teorizado por
Bénédict-Augustin Morel. Nesta perspetiva, as cartas que compõem o tecido narrativo
da obra de Botelho parecem concentrar os pressupostos ideológicos de toda a série Patologia Social, representando, através da figura de Alda, a degradante visão oitocentista
sobre a mulher e expressando, ao mesmo tempo, uma crítica à decadência e a corrupção
moral da sociedade portuguesa finissecular.